Throughout the biological and biomedical sciences there is a growing need for, prescriptive ‘minimum information’ (MI) checklists specifying the key information to include when reporting experimental results are beginning to find favor with experimentalists, analysts, publishers and funders alike. Such checklists aim to ensure that methods, data, analyses and results are described to a level sufficient to support the unambiguous interpretation, sophisticated search, reanalysis and experimental corroboration and reuse of data sets, facilitating the extraction of maximum value from data sets (...) them. However, such ‘minimum information’ MI checklists are usually developed independently by groups working within representatives of particular biologically- or technologically-delineated domains. Consequently, an overview of the full range of checklists can be difficult to establish without intensive searching, and even tracking thetheir individual evolution of single checklists may be a non-trivial exercise. Checklists are also inevitably partially redundant when measured one against another, and where they overlap is far from straightforward. Furthermore, conflicts in scope and arbitrary decisions on wording and sub-structuring make integration difficult. This presents inhibit their use in combination. Overall, these issues present significant difficulties for the users of checklists, especially those in areas such as systems biology, who routinely combine information from multiple biological domains and technology platforms. To address all of the above, we present MIBBI (Minimum Information for Biological and Biomedical Investigations); a web-based communal resource for such checklists, designed to act as a ‘one-stop shop’ for those exploring the range of extant checklist projects, and to foster collaborative, integrative development and ultimately promote gradual integration of checklists. (shrink)

-/- FILOSOFIA: CRÍTICA À METAFÍSICA -/- PHILOSOPHY: CRITICISM TO METAPHYSICS -/- Por: Emanuel Isaque Cordeiro da Silva - UFRPE Alana Thaís Mayza da Silva - CAP-UFPE RESUMO: A Metafísica (do grego: Μεταφυσική) é uma área inerente à Filosofia, dito isto, é uma esfera que compreende o mundo e os seres humanos sob uma fundamentação suprassensível da realidade, bem como goza de fundamentação ontológica e teológica para explicação dos dilemas do nosso mundo. Logo, não goza da experiência e explicação científica com (...) base na matemática, ciências, observação, análise, etc. e sim da explicação apenas teorética sem a análise empírica. Por fim, filósofos de divergentes escolas e eras da história da filosofia fundamentaram suas críticas quanto a Metafísica; e este breve trabalho tem como objetivo analisar as críticas dos filósofos e trazer uma conclusão clara e objetiva para os leitores, sejam leigos ou não. Palavras-chave: Metafísica. Crítica. Teoria. Suprassensível. Empírico. Experiência. ABSTRACT Metaphysics is an area inherent to philosophy, that is, it is a sphere that comprises the world and human beings under a supersensitive foundation of reality, as well as enjoying ontological and theological foundations for explaining the dilemmas of our world. Therefore, it does not enjoy the scientific experience and explanation based on mathematics, science, observation, analysis, etc., but only the theoretical explanation without empirical analysis. Finally, philosophers from divergent schools and eras in the history of philosophy based their criticism of Metaphysics, and this brief work aims to analyze the criticism of philosophers and bring a clear and objective conclusion to readers, whether lay or not. Keywords: Metaphysics. Criticism. Theory. Supersensitive. Empirical. Experience. INTRODUÇÃO Para uma fundamentação alicerçada na observação, análise e conclusões pragmáticas, é imprescindível aclarar o conceito de Metafísica como esfera inerente da Filosofia, bem como disciplina primordial para o currículo do Filósofo formado nas Universidades globais. Para isso, discorro acerca do conceito de Metafísica desde a alcunha aristotélica de 'Filosofia primeira', passando à análise modernista, em especial à kantiana e seu criticismo (Crítica da Metafísica é a alma desse trabalho), sob análise de autores didáticos e, por fim, sob a elucidação da esfera Metafísica mediante os dicionários de Filosofia de Japiassú e Marcondes, e de Nicola Abbagnano. No conjunto de obras aristotélicas entituladas de Metafísica, Aristóteles buscou elucidar 'o ser enquanto ser', isto é, buscar a objetividade das coisas e do mundo mediante a subjetividade e a realidade suprassensível dessas coisas. Logo, a explicação dos fenômenos que cercavam a Grécia clássica eram explicados além do alicerce das Ciências tradicionais da época (Física, Química, Biologia, etc.). Todavia, para Aristóteles, a Metafísica consiste na 'ciência primeira' no que se refere o fornecimento de um fundamento único para todas as demais ciências, ou seja, dar-lhes o objeto ao qual elas se referem e os princípios dos quais todas elas dependem. Por fim, a Metafísica implica ser uma enciclopédia das ciências um inventário completo e exaustivo de todas as ciências, em suas relações de coordenação e subordinação, nas tarefas e nos limites atribuídos a cada uma, de modo definitivo. Na modernidade, a Metafísica perde a centralidade do mundo da Filosofia, quem é o precursor de tal declínio é Immanuel Kant e seu criticismo. Tal descendência é elucidada e aclarada posteriormente no presente trabalho. A Metafísica moderna ganha uma nova interpretação, sendo alcunhada e levada por analogia à Ontologia, expressada, segundo Kant, como conceito de gnosiologia. Para Kant, Metafísica é a fonte inerente do estudo e explicação das formas alicerçadas na razão, bem como fundamento de toda realidade suprassensível que se deve basear para elucidar e aclarar o mundo moderno. Ainda segundo o filósofo, a Metafísica é a fonte de todos os princípios reais para a explicação da realidade. Sendo ela, por fim um 'sistema filosófico' alicerçado sobre uma perspectiva ontológica, teológica e/ou suprassensível da realidade. No nosso finalismo, a inerência da Metafísica à filosofia transcende a explicação de todo o universo e sua totalidade (matéria e forma como alcunha Aristóteles). Logo, na Filosofia Clássica com Platão e, especialmente em Aristóteles, o Mito passou a ser ciência e essa ciência era determinada de Metafísica. Vale salientar que a alcunha 'Metafísica' foi, primeiramente, usada por Andrônico de Rodes . Por fim, a Metafísica primordial para fundamentar as explicações necessárias para os fenômenos que se decorrera na Grécia antiga, foi perdendo centralidade ao passo da história da filosofia e, na modernidade, com Hume e Kant passa por uma grande crise, discorrida agora no trabalho. -/- DA CRÍTICA À METAFÍSICA Platão criou um sistema metafísico de explicação da realidade e do mundo que influenciou muitos pensadores e religiosos. Boa parte da história da filosofia foi composta de sistemas metafísicos. Mas, se, por um lado, o pensamento metafísico tem uma vida longa e profícua, por outro, é alvo de críticas constantes, principalmente por filósofos modernos e contemporâneos, que questionam a validade das teses metafísicas, seja porque tratam de coisas que não podem ser conhecidas, como alma, Deus e formas inteligíveis, seja porque suas conclusões são consideradas enganosas. ARISTÓTELES E A FILOSOFIA PRIMEIRA As ciências teóricas ou teoréticas são aquelas que produzem um saber universal, válido em qualquer situação, e necessário, isto é, que não pode ser de outro modo. Essas ciências estão voltadas para a contemplação da verdade. O sábio que se dedica a elas encontra um fim em si mesmo, pois o resultado de sua investigação não gera nenhum objeto exterior, como uma construção ou uma escultura, mas beneficia sua própria alma. Elas estão organizadas em Metafísica, Matemática e Física, que inclui a Psicologia ou a ciência da alma. As principais obras teoréticas escritas por Aristóteles são Física, De anima e Metafísica. Filosofia Primeira, que chegou até nós com o nome de Metafísica, também chamada muitas vezes por Aristóteles de Teologia .com a ressalva de que Teologia aqui não tem o sentido que é dado a ela contemporaneamente), é a expressão que designava a mais elevada das ciências teoréticas, diferenciando-se da chamada Filosofia Segunda, ou Física. Aristóteles abre o Livro I da Metafísica com a célebre passagem: Todos os homens têm, por natureza, desejo de conhecer: uma prova disso é o prazer das sensações, pois, fora até da sua utilidade, elas nos agradam por si mesmas e, mais que todas as outras, as visuais [...l. (ARISTÓTELES, 1969). A busca pelo conhecimento encontra-se na própria natureza humana, desde o nascimento, mesmo que se manifeste em seu grau mais rudimentar. Prova disso é o conhecimento por meio das sensações ou dos sentidos, entre os quais se destaca o da visão. É o chamado conhecimento por empiria ou saber empírico, que não pode ser ensinado porque é adquirido imediata e concretamente quando percebemos as coisas sensíveis. Também há um saber que vem da técnica. O técnico é aquele que tem o conhecimento dos meios para chegar a um fim. Como ensina o historiador da Filosofia, Julián Marias, apesar de o saber técnico ser superior ao saber empírico, ambos são necessários em nossa vida: 1..l Portanto, a tékhne [técnica) é superior à empeiria; mas esta também é necessária, por exemplo, para curar, porque o médico não tem de curar o homem, e sim Sócrates, e o homem apenas de modo mediato. (MARIAS, J. 2015). O conhecimento metafísico é menos necessário em nossa vida cotidiana, mas nenhum outro lhe é superior. A Metafísica é o conhecimento pelas causas e, como vimos, o conhecimento é científico quando ele nos dá os princípios e as causas das coisas. Para Aristóteles, tudo o que existe é efeito de uma causa e ela é a responsável por esse algo ser necessariamente de um jeito e não de outro. De acordo com Aristóteles, conhecer algo é conhecer pela causa. Dessa forma, a explicação de algo ou o seu conhecimento deve sempre dizer por que algo é necessariamente de determinado modo. Sem esse tipo de explicaçào, não pode haver propriamente conhecimento. Daí se constata o caráter rigoroso da explicação científica: ela não apenas sabe que "algo é isto", mas é capaz de explicar por que algo é necessariamente isto. A definição aristotélica de Metafísica Chauí indaga em seu livro Iniciação à Filosofia a questão central do que Aristóteles entende por sua alcunha ou Metafísica. Chauí explana: Embora Aristóteles admita que para cada tipo de Ser e suas essências existe uma ciência teorética própria (física, biologia, psicologia, matemática, astronomia), ele também defende a necessidade de uma ciência geral, mais ampla, mais universal, anterior a todas essas, cujo objeto não seja esse ou aquele tipo de Ser, essa ou aquela modalidade de essência, mas o Ser em geral, a essência em geral. Essa ciência, para Aristóteles, é a Filosofia Primeira ou metafísica, que investiga o que é a essência e aquilo que faz com que haja essências particulares diferenciadas, que estuda o Ser enquanto Ser. (CHAUÍ, 2010). O objeto investigado pela Metafísica também é muito diferente do objeto conhecido pelo saber empírico ou pelo saber técnico. O saber empírico nos faz conhecer as coisas particulares, como Sócrates, o Oráculo de Delfos e a caneta esferográfica; o saber técnico nos faz conhecer as diversas técnicas, como os procedimentos médicos e a engenharia de construir templos. O que o saber metafísico, então, nos permite conhecer? Segundo Aristóteles, a Metafisica estuda o ser enquanto ser. Não considera o ser de modo particular como fazem as demais ciências — por exemplo, ao investigar Sócrates, os procedimentos médicos etc. mas busca o que é universal, o que envolve tanto Sócrates quanto os procedimentos médicos, tanto o Oráculo de Delfos quanto a arte de construir templos. Segundo Aristóteles, a Metafísica trata das causas primeiras, que são as quatro seguintes: • a causa material, que é a matéria de que é feita alguma coisa. Em uma escultura, por exemplo, a causa material pode ser o bronze ou o mármore; • a causa formal, que é a forma ou a essência das coisas. No exemplo da escultura, é a forma ou a aparência que possibilita que a reconheçamos como uma escultura (e não como um poste, por exemplo); • a causa eficiente, que é o agente que produz a coisa. Uma escultura é produzida por um artista; • a causa final, que é a razão ou a finalidade das coisas, A finalidade da escultura é o prazer estético. A Metafísica também se ocupa da substância. A substância responde pelos significados do ser. Mas o que é a substância? Trata-se de uma questão complexa no pensamento aristotélico. Aristóteles recusa-se a entender a substância como sendo a forma platónica. Ela nào é o suprassensível. Seria entao a substância o sensível individual? As coisas são matéria e forma; amatéria é o substrato da coisa (por exemplo, o mármore é a matéria da estátua). Sem sua forma, ela é apenas potencialidade, mas sem a matéria qualquer realidade sensível se desvaneceria. Assim, a matéria pode ser dita substância em sentido impróprio. A forma, por seu turno, é aquilo que determina a matéria, é a sua essência; ela é substancia em sentido próprio. Mas a matéria é também matéria enformada. As coisas sensíveis são, a um só tempo, matéria e forma. E esse composto também pode ser legitimamente chamado de substância. Aristóteles apresenta três gêneros de substâncias: • as substâncias sensíveis, que nascem, morrem e, por isso, passam por todo tipo de mudança; • as substancias sensíveis e incorruptíveis, que não passam por nenhum tipo de mudança, como os planetas e as estrelas; • a substância suprassensível, que é superior às outras duas: o Primeiro Motor Imóvel, o deus aristotélico, causa de todo movimento, mas sendo ele mesmo imóvel. (Ele precisa ser imóvel porque se ele também se movesse precisaria haver uma causa para esse movimento, o que levaria a uma espécie de regressão ao infinito). Assim como o demiurgo de Platão, o deus aristotélico nao é um deus criador. Não criou o Universo nem gerou o movimento dos corpos. Ao contrário, o deus de Aristóteles exerce uma atraçáo sobre o Universo, motivando sua existência, e sobre os corpos, gerando seu movimento, ou seja, atrai tudo para si como objeto de amor. Não é, portanto, causa eficiente do mundo e do movimento do mundo, mas causa final. O deus aristotélico nao cria o mundo do nada por um ato de vontade. Ele nao é causa eficiente do mundo, como indicamos ser o artista causa eficiente de sua escultura. A METAFÍSICA CLÁSSICA OU MODERNA Grandes revoluções no pensamento do século XVII deram estopim à uma grande crise na esfera metafísica. De modo resumido a Metafísica sofreu uma grande transformação e uma nova elaboração, sem a fundamentação embasada no pensamento platônico, aristotélico ou neoplatônico. Sendo assim a nova metafísica é caracterizada por: [...] afirmação da incompatibilidade entre fé e razão, acarretando a separação de ambas, de sorte que a religião e a filosofia possam seguir caminhos próprios, mesmo que a segunda não esteja publicamente autorizada a expor ideias que contradigam as verdades ou dogmas da fé [...] [...] redefinição do conceito de Ser ou substância. Os modernos conservam a definição tradicional da substância como o Ser que existe em si e por si mesmo, que subsiste em si e por si mesmo. Porém, em lugar de considerar que a substância se define por gênero e espécie, havendo tantos tipos de substâncias quantos gêneros e espécies houver, passa-se a definir a substância levando em consideração seus predicados essenciais ou seus atributos essenciais, isto é, aquelas propriedades ou atributos sem os quais uma substância não é o que ela é. Após o supracitado, os cartesianos e Descartes dirão que há somente três substâncias essenciais, divergindo totalmente do pensamento aristotélico, as substâncias cartesianas são a Alma, a matéria dos corpos e Deus. Para empiristas, só se é possível conhecer a substância corpórea, logo não se é possível elaborar uma metafísica, e sim uma geometria ou uma física que se ocupa do estudo dessas matérias corpóreas. Baruch Spinoza (1632-1677) explanou a primordialidade de se elaborar uma definição genérica e universal, comumente aceita por toda a comunidade de filósofos de Aristóteles a modernidade. Podemos reduzir o conceito proposto da seguinte maneira: “substância é aquilo que existe em si e por si e não depende de outros para existir”.Logo, diz Espinosa, que há apenas uma substância no Universo que não depende de outra para existir, tal substância é o próprio Deus ou a natureza. Nessa revolução do pensamento filosófico, em peculiar à metafísica, houve também a redefinição do conceito de causa e causalidade. Em Aristóteles haviam quatro tipos de causas, agora, na modernidade, se propunha apenas dois tipos: a eficiente e a final. Chauí explana que a Causa eficiente é aquela na qual uma ação anterior determina como consequência necessária a produção de um efeito, e que seu alcance é universal na natureza. Causa final é aquela que determina, para os seres pensantes, a escolha da realização ou não realização de uma ação, e que só opera na ação de Deus e nas ações humanas. Houve também, nessa revolução, uma quebra do paradigma metafísico, isto é, a metafísica não se dividia mais entre a teologia, a psicologia racional e a cosmologia racional. Agora, a metafísica ganha um novo rumo, um rumo próprio de estudo embasado em suas próprias fundamentações. Logo, a metafísica se apropria de três e apenas três ideias de substância. A substância infinita, ou o próprio Deus. A substância pensante que é a consciência como faculdade de reflexão e de representação da realidade alicerçada na razão. E, por fim, a substância extensa que é a natureza embasada nos princípios e leis regidas pela matemática e a mecânica. DAVID HUME E A CRISE DA METAFÍSICA O filósofo escocês David Hume (1711-1776) nos ajuda a entender em parte o teor das críticas ao pensamento metafísico. "Se tomarmos em nossas mãos um volume qualquer, de teologia ou metafísica escolástica, por exemplo, façamos a pergunta: contém ele qualquer raciocínio abstrato referente a números e quantidades? Não. Contém qualquer raciocínio experimental referente a questões de fato e de existência? Não. Às chamas com ele, então, pois não pode conter senão sofismas e ilusão." (HUME, 2004) Hume critica a teologia e a metafísica escolástica, que foi a metafísica praticada principalmente nas escolas cristãs durante a Idade Média, porque suas concepções não tratam nem de conceitos matemáticos, que são formais e podem levar a conclusões seguras - por exemplo, "2 + 2 = 4" -, nem de afirmações sobre fatos, que podem ser verificados empiricamente, isto é, pelos órgãos dos sentidos —como "a aceleração de um corpo em queda livre é de 9,8 metros por segundo", Assim, Hume aconselha o leitor a jogar as afirmações metafísicas na fogueira, pois são consideradas ilusões, fantasias ou produto de erros de raciocínio e nada têm a acrescentar ao conhecimento humano. A partir de Hume, a metafísica, tal como existira desde os gregos, tornara-se impossível. O CRITICISMO KANTIANO E O FIM DA METAFÍSICA CLÁSSICA Entre a Dissertação de 1770 e a Crítica da razão pura, mais de dez anos se passaram. Apesar de a obra ser volumosa, a redaçào da Crítica da razão pura não chegou a cinco meses de trabalho. De início, Kant pretendia apenas revisar sua dissertação, mas o trabalho acabou por levá-lo a figurar entre os grandes nomes do pensamento filosófico, como Aristóteles e Descartes. Kant fez um diagnóstico bastante negativo da situação da Filosofia de sua época, em particular da Metafísica, que, embora fosse considerada a Filosofia Primeira, patinava em questões impossíveis de serem resolvidas. Ao mesmo tempo, buscou inserir a Filosofia no rumo seguido pelas Ciências Naturais, pela Lógica e pela Matemática, que já tinham encontrado o caminho da Ciência. Em alguns pontos, o projeto kantiano se aproximou de algumas características do projeto cartesiano. Descartes duvidou de todo o saber conhecido, pois queria encontrar um fundamento seguro que sustentasse a edificação da Filosofia e, mais particularmente, da Ciência. Diferentemente de Descartes, contudo, Kant nào duvidou de todo o conhecimento que havia aprendido. Para ele, bastava estabelecer os limites do conhecimento racional, ou seja, o que a razão podia conhecer e o que era impossível de ser conhecido. No fim do século XVIII, de acordo com a proposta de Wolff, a Metafísica era dividida em duas partes: Metafísica geral e Metafísica especial. A primeira tratava da Ontologia (ciência do ser enquanto ser, como definido por Aristóteles), e a segunda se ocupava do ser humano (Psicologia), do mundo (Cosmologia) e de Deus (Teologia racional), Os principais temas in-vestigados eram a imortalidade da alma, a liberdade a finitude ou infinitude do mundo e a existência de Deus. No entanto, de acordo com Kant, as questões metafísicas clássicas extrapolavam as capacidades de conhecimento do ser humano, pois estavam tão afastadas da experiência que a razão só podia pensá-las, sem conhecê-las realmente. As questões postas pela Metafísica clássica extrapolavam o terreno de qualquer experiência possível e, no entanto, a razão, por sua própria natureza, apresenta questões que não pode evitar, mas que também náo pode responder por não terem nenhuma pedra de toque na experiência. Disso decorre a pergunta fundamental sobre a possibilidade de haver um conhecimento metafísico. Publicada em 1781, a Crítica da razão pura foi uma tentativa de responder a essa pergunta. A obra instituiu um "tribunal da razao" para examinar a própria razão, e não para tomar partido no conflito entre racionalistas, como Descartes e Leibniz, que elaboraram sistemas metafísicos, e empiristas, como Locke e Hume, que basearam o conhecimento unicamente nos sentidos. Criticar a razão é determinar as possibilidades, os limites e o alcance do próprio conhecimento. A transformação foi tao grande para a Filosofia que essa obra nao pôde ser ignorada. A situação da Metafísica No texto a seguir, retirado do célebre prefácio à primeira edição de Crítica da razão pura, podemos ver o diagnóstico de Kant sobre a situaçao da Metafísica no período em que vivia. A razão humana, num determinado dominio dos seus conhecimentos, possui o singular destino de se ver atormentada por questões, que náo pode evitar, pois lhe são impostas pela sua natureza, mas às quais também não pode dar resposta por ultrapassarem completamente as suas possibilidades. Não é por culpa sua que cai nessa perplexidade. Parte de princípios, cujo uso é inevitável no decorrer da experiência e, ao mesmo tempo, suficientemente garantido por esta. Ajudada por estes princípios eleva-se cada vez mais alto (como de resto lho consente a natureza) para condições mais remotas. Porém, logo se apercebe de que, desta maneira, a sua tarefa há de ficar sempre inacabada, porque as questões nunca se esgotam; vê-se obrigada, por conseguinte, a refugiar-se em princípios, que ultrapassam todo o uso possível da experiência e, não obstante, estão ao abrigo de qualquer suspeita, pois o senso comum está de acordo com eles. Assim, a razão humana cai em obscuridades e contradições, que a autorizam a concluir dever ter-se apoiado em erros, ocultos algures, sem contudo os poder descobrir. Na verdade, os princípios de que se serve, uma vez que ultrapassam os limites de toda experiência, já não reconhecem nesta qualquer pedra de toque. O teatro destas disputas infindáveis chama-se Metafísica. (KANT, I. 2010). O fim da Metafísica clássica Podemos agora retomar o questionamento sobre os motivos pelos quais a física newtoniana é possível como ciência e entender também por que a metafísica racionalista tradicional não é conhecimento científico, segundo a teoria kantiana. A física trata de regras e leis dos fenômenos, das representações conformadas pela sensibilidade e pelo entendimento, ou seja, refere-se a objetos do conhecimento humano. A metafísica clássica, por sua vez, trata de coisas que não fazem parte da experiência sensível. Deus e a alma, por exemplo, não são apreendidos pela sensibilidade, não são impressões conformadas ou fenômenos e, portanto, não podem ser conhecidos pelo ser humano. Ideias ou conceitos dessa espécie podem ser pensados pela razão, mas é impossível conhecê-los, pois estão além da capacidade humana de conhecimento. Por esse motivo, a física é possível como ciência e a metafísica tradicional não. Com base nisso, Kant provocou uma revolução na teoria do conhecimento, que ele mesmo designou como "virada copernicana na filosofia", Se Copémico mudou a forma de entender o mundo ao defender a ideia de que o Sol está no centro do sistema solar, Kant mudou a forma de o ser humano compreender o mundo e a si próprio ao estabelecer a ideia de que o ser humano, e não os objetos externos, é o centro do conhecimento, O ser humano não é um agente passivo, que só recebe informações, mas atua decisivamente na constituição do conhecimento e do que se compreende como realidade. Os elementos a priori que determinam essa constituição do conhecimento são o escopo da filosofia kantiana, também conhecida como transcendental. Logo, o pensamento kantiano alterou profundamente a Metafísica. A existência de Deus ou a imortalidade da alma, por exemplo, passaram a ser questões que já não podiam ser respondidas. Se percebemos apenas as coisas que ocorrem em um tempo específico (antes, agora, depois), como seremos capazes de perceber algo que está na eternidade (Deus)? Como afirmar que a alma é imortal se não conseguimos percebê-la com os nossos sentidos? O conhecimento a partir de Kant, então, é sempre conhecimento de objetos, isto é, de conteúdos elaborados e modificados pelo sujeito que conhece. O conhecimento passou a se ocupar, assim, de fenómenos, e não mais da própria coisa, como pretendiam os metafísicos clássicos. Com a crítica kantiana, tornou-se impossível conhecer efetivamente os temas da Metafísica clássica e emitir qualquer opinião segura sobre assuntos que não podem ser assentados na experiência. Podemos pensar sobre Deus, podemos querer que nossa a seja imortal, mas jamais teremos a possibilidade de verificar esses assuntos em nossa experiência ou mesmo ter sobre eles verdadeiro conhecimento. Nada nos impede de acreditar em Deus ou na imortalidade da alma, porém não podemos exigir que a Filosofia se pronuncie a respeito desses temas. Na verdade, a crítica kantiana não diz que Deus existe nem que não existe, mas apenas que não é capaz de saben Deus, não obstante sua importância para a Filosofia do próprio Kant, é uma questão de fé. AUGUSTE COMTE E A METAFÍSICA NO SÉCULO XIX O filósofo francês Auguste Comte (1798-1857), considerado o pai do positivismo, fundamenta sua filosofia também em oposição às concepções metafísicas. Em seu entendimento, a busca por princípios gerais ou essências, entidades que estão além do que podemos observar ou perceber pelos órgãos dos sentidos, é algo infrutífero. Comte explana: "[...] não é supérfluo assinalar agora, de modo direto, a preponderância contínua da observação sobre a imaginação, como o principal caráter lógico da sã filosofia moderna, dirigindo nossas pesquisas, não para causas essenciais, mas para leis efetivas, dos diversos fenômenos naturais. Sem ser doravante imediatamente contestado, permanece este princípio fundamental muitas vezes desconhecido nos trabalhos especiais. Embora as diferentes ordens de especulações concedam, sem dúvida, à imaginação uma alta participação, isto é, constan temente empregada para criar ou aperfeiçoar os meios da vinculação entre os fatos constatados, mas o ponto de partida e a sua direçào não lhe poderiam pertencer em nenhum caso. Ainda quando procedemos verdadeiramente a priori, é claro que as considerações gerais que nos guiam foram inicialmente fundadas, quer na ciência correspondente, quer em outra, na simples observação, única fonte de sua realidade e também de sua fecundidade. Ver para prever: tal é o caráter permanente da verdadeira ciência. Tudo prever sem ter nada visto constitui somente uma absurda utopia metafísica, ainda muito seguida." (COMTE, 1978). A observação é considerada a única fonte de realidade. Abandonando a observação e apoiando-se única e exclusivamente na imaginação, como seria característico das especulaçôes metafísicas, o pensamento pode levar não para o conhecimento das coisas, mas para a fantasia. A ciência, então, deve ter como base as coisas que podem ser observadas. Todas as especulações e as teorias científicas, em última instância, devem ter como fundamento a realidade observável. LUDWIG WITTGENSTEIN E A METAFÍSICA CONTEMPORÂNEA O filósofo austríaco Ludwig Wittgenstein (1889-1951) também se opõe às afirmações metafísicas por considerar que estas tratam de problemas (ou pseudoproblemas) que não podem ser formulados claramente e, portanto, não podem ser respondidos. “O método correto da filosofia seria o seguinte: só dizer o que pode ser dito, ou seja, as proposições das ciências naturais [...] e depois, quando alguém quisesse dizer algo metafísico, mostrar-lhe que nas suas proposições existem sinais aos quais não foi dada uma denotação.” (WITTGENSTEIN, 1995). Quer dizer, as sentenças ou os termos metafísicos se referem a coisas, objetos ou seres enigmáticos ou misteriosos, que não podem ser tratados com clareza, isto é, não se sabe exatamente o que são, o que impossibilitaria a formulação de problemas e soluções reais. "Deus", "alma" ou "vida após a morte", por exemplo, são termos que se referem especificamente a quê? Os "problemas" metafísicos estariam no campo do mistério e não no da investigação racional. Por isso, como afirma Wittgenstein, "acerca daquilo de que se não pode falar, tem que se ficar em silêncio". CONCLUSÃO (ÕES) Ora, a Metafísica na Grécia antiga foi imprescindível para o entendimento dos mais variados dilemas do mundo antigo, sejam perguntas simples, ou complexas. Iniciada como um sistema filosófico platônico, passando a ser filosofia primeira em Aristóteles, a metafísica incorporou elementos teológicos, psicológicos e cosmológicos durante o mundo antigo, e ainda mais durante o período medieval e a hegemônica Igreja Católica. No mundo moderno e embasado pelo “Luz da razão”, a metafísica começa a ser refutada pelos pensadores da época em questão, dentre eles o célebre cético Hume, e o emblemático Kant, além de Descartes e seus cartesianistas. Kant e seu criticismo incorporaram à Metafísica uma nova interpretação, esta que fez a mesma entrar em declínio e sair da centralidade do mundo filosófico. Kant, graças às indagações e refutações de Hume, pôde acordar do célebre “sono dogmático”. O que fez Kant se importa com a Metafísica. Kant trouxe à luz o fim da Metafísica clássica e deu legado ao início da metafísica contemporânea alcunhada de Ontologia. No decorrer da história da filosofia, a Metafísica teve intensa ascenção e vertiginosos declives, sendo seu maior declive o crítico Kant. Por fim, muitos filósofos se apropriaram de ser heterodoxos e enfrentaram de frente o mundo metafísica e a base do catolicismo sobre a realidade. Posta realidade que hoje, com o legado de Kant, da fenomenologia de Husserl, etc., originaram a nova escola filosófica chamada de Ontologia. -/- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABBAGNANO, N. Dicionário de filosofia. 5ª. ed. Trad. Ivone Castillo Benedetti. São Paulo: Martins Fontes, 2007. ARANHA, M. 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São Paulo: Moderna, 2006. WITTGENSTEIN, L. Tratado lógico-filosófico. 2ª. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1995. -/- Emanuel Isaque Cordeiro da Silva – estudante, pesquisador, professor, agropecuarista, altruísta e defensor dos direitos humanos e dos animais. -/- Alana Thaís Mayza da Silva – estudante, potterhead, pesquisadora, projetista, musicista, filantropa, defensora dos direitos humanos e dos animais, LGBT. (shrink)

Theoretical ethics includes both metaethics (the meaning of moral terms) and normative ethics (ethical theories and principles). Practical ethics involves making decisions about every day real ethical problems, like decisions about euthanasia, what we should eat, climate change, treatment of animals, and how we should live. It utilizes ethical theories, like utilitarianism and Kantianism, and principles, but more broadly a process of reflective equilibrium and consistency to decide how to act and be.

Within the debate concerning reason and rationality, instrumental incoherence was for a long time conceived of as the paradigm of irrationality. However, with the emergence of the so-called ‘bootstrapping objection’ and the debate concerning the ‘scope’ of rational requirements, the innocuous status of the normative significance of (instrumental) coherence became subject to. This led to a paradigmatic shift in how to understand the relationship between rational requirements and normativity. While there now exists considerable doubt that rational requirements are normative, it (...) is commonly agreed that one’s normative point of view is a key feature of one’s rationality. Here the question is not only if one can hold a particular normative judgement and still be rational; what is significant too is whether your normative outlook coheres appropriately with your motivation. In fact, it is now commonly agreed that rationality requires us to intend to make the world fit with our first-personal ought beliefs. Enkrasia (i.e. coherence between your normative views and your motivation) is thus seen as a rational ideal and as a source of rational requirements. Nevertheless, many elementary questions regarding the application, content, and significance of an enkrasia-requirement remain unanswered, or subject to debate. This special issue on ‘The Nature of the Enkratic Requirement of Rationality’ aims to answer some of these fundamental questions. (shrink)

Much disease and disability is the result of lifestyle behaviours. For example, the contribution of imprudence in the form of smoking, poor diet, sedentary lifestyle, and drug and alcohol abuse to ill-health is now well established. More importantly, some of the greatest challenges facing humanity as a whole – climate change, terrorism, global poverty, depletion of resources, abuse of children, overpopulation – are the result of human behaviour. In this chapter, we will explore the possibility of using advances in the (...) cognitive sciences to develop strategies to intentionally manipulate human motivation and behaviour. While our arguments apply also to improving prudential motivation and behaviour in relation to health, we will focus on the more controversial instance: the deliberate targeted use of biomedicine to improve moral motivation and behaviour. We do this because the challenge of improving human morality is arguably the most important issue facing humankind (Persson and Savulescu, forthcoming). We will ask whether using the knowledge from the biological and cognitive sciences to influence motivation and behaviour erodes autonomy and, if so, whether this makes it wrong. (shrink)

A core challenge for contemporary bioethics is how to address the tension between respecting an individual’s autonomy and promoting their wellbeing when these ideals seem to come into conflict (Not...

This paper aims to provide a theoretical framework for explaining the subjective character of pain experience in terms of what we will call ‘embodied predictive processing’. The predictive processing (PP) theory is a family of views that take perception, action, emotion and cognition to all work together in the service of prediction error minimisation. In this paper we propose an embodied perspective on the PP theory we call the ‘embodied predictive processing (EPP) theory. The EPP theory proposes to explain pain (...) in terms of processes distributed across the whole body. The prediction error minimising system that generates pain experience comprises the immune system, the endocrine system, and the autonomic system in continuous causal interaction with pathways spread across the whole neural axis. We will argue that these systems function in a coordinated and coherent manner as a single complex adaptive system to maintain homeostasis. This system, which we refer to as the neural-endocrine-immune (NEI) system, maintains homeostasis through the process of prediction error minimisation. We go on to propose a view of the NEI ensemble as a multiscale nesting of Markov blankets that integrates the smallest scale of the cell to the largest scale of the embodied person in pain. We set out to show how the EPP theory can make sense of how pain experience could be neurobiologically constituted. We take it to be a constraint on the adequacy of a scientific explanation of subjectivity of pain experience that it makes it intelligible how pain can simultaneously be a local sensing of the body, and, at the same time, a more global, all-encompassing attitude towards the environment. Our aim in what follows is to show how the EPP theory can meet this constraint. (shrink)

The authors respond to a wide range of objections defending our argument that some forms of behaviour modification utilising advances in the cognitive sciences are desirable and need not necessarily undermine autonomy or freedom.

This article explores the phenomenology of time and eschatology in the thought of Jean-Yves Lacoste, including his recent book on the philosophy of history. Lacoste’s idea of “the hidden present” is examined within the context of his broader theological and philosophical framework, with a particular focus on the way it addresses the intersection of temporality and eternity. Human temporality is characterized by finitude and death, which are interpreted both philosophically—under the influence of Heidegger’s philosophy—and theologically. Using Husserlian and Heideggerian concepts, (...) Lacoste proposes a theologically inspired conceptual network: phenomenological reduction versus theological reduction, world versus creation, death versus resurrection, care (Sorge) versus eschatological restlessness, and time versus eschaton. All of these describe the liturgical experience of man before God and the possibility of an eternity which, from the point of view of the world and of our experience in the world, can only take on the ever-provisional figure of anticipation. The present article argues for the existence of a theological paradox of eschatology in the writings of the French phenomenologist: even if eschatology is only anticipated, the liturgical man, situated before God (coram Deo), experiences it in an incomplete and apophatic manner. (shrink)

We aim to do two things in this article. On the positive end, our goal is to explain how some seemingly incompatible aspects of belief live together, by presenting distinct mechanistic explanations of each of them: in particular we want to show how belief can be discerning, credulous, rational, and irrational. After clarifying our positive view, we take aim at some competitor views in the second half of the paper, particularly offering critiques of epistemic vigilance and social marketplace accounts of (...) belief. We conclude by inviting proponents to provide an architecture for belief that can be tested against existing models. (shrink)

The empirical study of belief is emerging at a rapid clip, uniting work from all corners of cognitive science. Reliance on belief in understanding and predicting behavior is widespread. Examples can be found, inter alia, in the placebo, attribution theory, theory of mind, and comparative psychological literatures. Research on belief also provides evidence for robust generalizations, including about how we fix, store, and change our beliefs. Evidence supports the existence of a Spinozan system of belief fixation: one that is automatic (...) and independent of belief rejection. Independent research supports the existence of a system of fragmented belief storage: one that relies on large numbers of causally isolated, context-sensitive stores of belief in memory. Finally, empirical and observational data support at least two systems of belief change. One system adheres, mostly, to epistemological norms of updating; the other, the psychological immune system, functions to guard our most centrally held beliefs from potential inconsistency with newly formed beliefs. Refining our under- standing of these systems can shed light on pressing real-world issues, such as how fake news, propaganda, and brainwashing exploit our psychology of belief, and how best to construct our modern informational world. (shrink)

In this article we examine the role of Entscheider (decision-makers) in the German asylum procedure, both legally and ethical. As the responsibility for deciding on asylum applications lies exclusively with them, their significance for the German asylum procedure can hardly be underestimated. However, over the last few decades the situation of Entscheider changed significantly: While the number and complexity of the cases they have to decide on has increased due to the growing immigration, the requirements for their education have been (...) lowered, owed to critical amendments to the relevant law. We analyze how the law currently defines the role of Entscheider, whether the legal framework is constitutional, and what modifications morality requires. Although the law defining their role seems to be constitutional, Entscheider’s education must be improved and they must be entrusted with the hearing of the applicants to meet what morality requires, we conclude. DOI: 10.17879/95189429199. (shrink)

One intuition we have about critical discourse is that we can distinguish between aesthetic and non-aesthetic assertions. When we say that a composition has a quick tempo and makes much use of staccato, we are remarking upon non-aesthetic features of the work. When we say of the same composition that it is vibrant, we are, in some sense, referring to an aesthetic feature. How should we draw the line between the aesthetic and non-aesthetic features of a work, and what import (...) does the distinction have? Frank Sibley has famously claimed that there is a way to draw a line between our aesthetic and non-aesthetic terms, and moreover that the existence of this distinction supports the existence of realistic aesthetic properties. The ensuing discussions of Sibley’s claim indicate that whatever is at stake here is of great significance to aesthetics. (shrink)

Revista Cunoașterea Științifică este o publicație trimestrială din domeniile științei și filosofiei, și domenii conexe de studiu și practică. -/- Cuprins: -/- EDITORIAL / EDITORIAL -/- Nicolae SFETCU Defense Against Advanced Cyber Attacks Apărarea împotriva atacurilor cibernetice avansate -/- ȘTIINȚE NATURALE / NATURAL SCIENCE -/- Nicolae SFETCU Cosmological Tests Based on General Relativity for Gravity Teste cosmologice bazate pe relativitatea generală pentru gravitație -/- Ștefan-Daniel FLOREA Integrating modern technology into seismic risk management Integrarea tehnologiei moderne în gestionarea riscului seismic -/- (...) ȘTIINȚE SOCIALE / SOCIAL SCIENCE -/- Dan D. FARCAȘ Some opinions regarding the ethnogenesis of the Romanians (2) Câteva opinii privind etnogeneza românilor (2) -/- Aliona ROZOVEL UTA Gagauzia, de jure an integral and inalienable part of the Republic of Moldova, de facto tends towards separatism UTA Găgăuzia de jure parte integrantă și inalienabilă a Republicii Moldova, de facto tinde spre separatism -/- ȘTIINȚE FORMALE / FORMAL SCIENCE -/- Constantin POMPARĂU What is the Riemann hypothesis and why it cannot be proved Ce este ipoteza Riemann și de ce nu poate fi demonstrată -/- Ana Denisa CUTEAN și Iulia Denisa MOGA Accounting for infrastructure assets Contabilitatea activelor de infrastructură -/- Iulia Denisa MOGA The technique of the cost approach: construction evaluation Tehnica abordării prin cost: evaluarea construcțiilor -/- FILOSOFIE / PHILOSOPHY -/- Nicolae SFETCU The Republic of Plato: A Philosophical Odyssey Republica lui Platon: o odisee filosofică -/- ISSN 2821-8086 ISSN-L 2821-8086, DOI: 10.58679/CS26154. (shrink)

This paper argues that practical reasoning is a mental process which leads a person from a set of existent mental states to an intention. In Section 1, I defend this view against two other proposals according to which practical reasoning either concludes in an action itself or in a normative belief. Section 2 discusses the correctness of practical reasoning and explains how the correctness of instrumental reasoning can be explained by the logical relations that hold between the contents of the (...) mental states. In Section 3, I explore the correctness of normative practical reasoning. I conclude with the sceptical view that correct practical reasoning cannot require us to intend to do what we believe we ought to do. (shrink)

A popular positivistic line of thinking seems to be cropping up again, declaring that the sciences are on the verge of a paradigmatic shift. One that will merge science and philosophy to finally answer all the great big questions once and for all. Questions such as What is life? What is consciousness? What makes individuals who they are? Why does our universe seem fine-tuned for our existence? How did it all begin? While such questions are undoubtedly important, the truth is, (...) they are essentially philosophical. That is to say, they escape the kind of exactness required of the hard sciences. The upshot is that they are at best only answerable to a limited extent, if they are even answerable at all. (shrink)

Recent advances in the Super Linguistics of pictures have laid the Super Semantic foundation for modelling the phenomena of narrative sequencing and co-reference in pictorial and mixed linguistic-pictorial discourses. We take up the question of how one arrives at the pragmatic interpretations of such discourses. In particular, we offer an analysis of: (i) the discourse composition problem: how to represent the joint meaning of a multi-picture discourse, (ii) observed differences in narrative sequencing in prima facie equivalent linguistic vs pictorial discourses, (...) and (iii) the phenomenon of co-referencing across pictures. We extend Segmented Discourse Representation Theory to spell out a formal Super Pragmatics that applies to linguistic, pictorial and mixed discourses, while respecting the particular ‘genius’ of either medium and computing their distinctive pragmatic interpretations. (shrink)

Dominant views about the nature of health and disease in bioethics and the philosophy of medicine have presumed the existence of a fixed, stable, individual organism as the bearer of health and disease states, and as such, the appropriate target of medical therapy and ethical concern. However, recent developments in microbial biology, neuroscience, the philosophy of cognitive science, and social and personality psychology (Ickes...

In this article we argue that the social value of health research should be conceptualized as a function of both the expected benefits of the research and the priority that the beneficiaries deserve. People deserve greater priority the worse off they are. This conception of social value can be applied for at least two important purposes: in health research priority setting when research funders, policy-makers, or researchers decide between alternative research projects; and in evaluating the ethics of proposed research proposals (...) when research ethics committees assess whether the social value of the research is sufficient to justify the risks and burdens to research participants and others. In assessing how far a proposed research project will advance the interests of people who are more disadvantaged, research priority setters and RECs should examine the diseases that the research targets and the type of research. Just as certain diseases impose a greater burden on people who are more disadvantaged, so certain types of intervention and forms of research are more likely to benefit people who are more disadvantaged. We outline which populations are likely to be representative of the global worst off and identify what types of health research, and which disease categories, are priorities for these populations. (shrink)

Research into the proper mission of business falls within the context of theoretical and applied ethics. And ethics is fast becoming a part of required business school curricula. However, while business ethics research occasionally appears in high‐profile venues, it does not yet enjoy a regular place within any top management journal. I offer a partial explanation of this paradox and suggestions for resolving it. I begin by discussing the standard conception of human nature given by neoclassical economics as disseminated in (...) business schools; showing it is a significant obstacle to an accurate conception of ethics and how this limits consideration of sustainability and corporate social responsibility. I then examine the scope of the top management journals, showing how their empirical and descriptive focus leaves little room for ethics, which is an essentially conceptual and prescriptive discipline. Finally, I suggest avenues for research into the ethical mission of business, generally—and sustainability and CSR, in particular—by appeal to the precepts of Harvard Business School’s Master’s in Business Administration ethics oath modeled on the medical and legal professions. (shrink)

We offer an argument for the extended mind based on considerations from brain development. We argue that our brains develop to function in partnership with cognitive resources located in our external environments. Through our cultural upbringing we are trained to use artefacts in problem solving that become factored into the cognitive routines our brains support. Our brains literally grow to work in close partnership with resources we regularly and reliably interact with. We take this argument to be in line with (...) complementarity or “second-wave” defences of the extended mind that stress the functional differences between biological elements and external, environmental resources in putative cases of extended cognition. Complementarity defences argue that many of the kinds of cognition humans excel at can only be accomplished by brains working together with a body that directly manipulates and acts on the world [Rowlands (1999); Menary (2007); Sutton (2010)]. We argue that complementarity and functionalist defences of the extended mind aren’t opposed, but that complementarity considerations can provide much needed and hitherto under exploited leverage in defending EMT. Moreover, the developmental work we will describe adds extra weight to the complementarity case for EMT. (shrink)

Can we employ the property of rationality in establishing what rationality requires? According to a central and formal thesis of John Broome’s work on rational requirements, the answer is ‘no’ – at least if we expect a precise answer. In particular, Broome argues that (i) the property of full rationality (i.e. whether or not you are fully rational) is independent of whether we formulate conditional requirements of rationality as having a wide or a narrow logical scope. That is, (ii) by (...) replacing a wide-scope requirement with a corresponding narrow-scope requirement (or vice versa), we do not alter the situations in which a person is fully rational. As a consequence, (iii) the property of full rationality is unable to guide us in determining whether a rational requirement has a wide or a narrow logical scope. We cannot resolve the wide/narrow scope debate by appealing to a theory of fully rational attitudes. This paper argues that (i), (ii) and (iii) are incorrect. Replacing a wide- with a corresponding narrow-scope requirement (or vice versa) can alter the set of circumstances in which a person is fully rational. The property of full rationality is therefore not independent of whether we formulate conditional requirements of rationality as having a wide or a narrow logical scope. As a consequence, the property of full rationality can guide us in determining what rationality requires – even in cases where we expect a precise answer. (shrink)

The picture of moral development defended by followers of Aristotle takes moral cultivation to be like playing a harp; one gets to be good by actually spending time playing a real instrument. On this view, we cultivate a virtue by doing the actions associated with that virtue. I argue that this picture is inadequate and must be supplemented by imaginative techniques. One can, and sometimes must, cultivate virtue without actually performing the associated actions. Drawing on strands in Buddhist philosophy, I (...) explain several methods of moral development that rely on imagination and visualization rather than overt action. These techniques are essential in cases where cultivating virtue the way one practices the harp is impossible. In particular, I focus on single-event virtues, first-time virtuous acts, and morally dangerous situations. (shrink)

Is the brain the biological substrate of consciousness? Most naturalistic philosophers of mind have supposed that the answer must obviously be «yes » to this question. However, a growing number of philosophers working in 4e (embodied, embedded, extended, enactive) cognitive science have begun to challenge this assumption, arguing instead that consciousness supervenes on the whole embodied animal in dynamic interaction with the environment. We call views that share this claim dynamic sensorimotor theories of consciousness (DSM). Clark (2009) a founder and (...) leading proponent of the hypothesis of the extended mind, demurs, arguing that as matter of fact the biology of consciousness doesn’t allow for a brain, body and world boundary crossing architecture. We begin by looking at one of the arguments for DSM, the variable neural correlates argument. We then outline two criticisms that Clark has made of this argument and endorse his criticisms. However we finish up by using the case of sensory substitution to argue that something of this argument for DSM nevertheless survives. We suggest that Clark ought to concede sensory substitution as a case in which the conscious mind extends. (shrink)

Behavioral intervention techniques leveraging reactive responses have gained popularity as tools for promoting ethical behavior. Choice architects, for example, design and present default opt-out options to nudge individuals into accepting preselected choices deemed beneficial to both the decision-maker and society. Such interventions can also employ mild financial incentives or affective triggers including joy, fear, empathy, social pressure, and reputational rewards. We argue, however, that ethical competence is achieved via reflection, and that heavy reliance on reactive behavioral interventions can undermine the (...) development of ethical competence over the long term. Specifically, drawbacks may occur through motivational displacement, dependency, moral crowding out, loss of personal autonomy, and reactance. We introduce complementary cognitive boosting techniques designed to stimulate reflective cognition, as a more promising long-term strategy for instilling ethical behavior. One such approach is the Moral Self-Awareness (MSA) motivational construct, which incrementally leads agents to increasing levels of ethical reflection. We explain why ethical boosting approaches present more edifying and durable alternatives to reactive behavioral interventions and offer suggestions for social and organizational policy. (shrink)

Revista Cunoașterea Științifică este o publicație trimestrială din domeniile științei și filosofiei, și domenii conexe de studiu și practică. -/- Cuprins: -/- EDITORIAL / EDITORIAL -/- Nicolae SFETCU What is intelligence? Ce este inteligența? -/- ȘTIINȚE NATURALE / NATURAL SCIENCE -/- Nicolae SFETCU Epistemology of Loop Quantum Gravity in the Context of Canonical Quantum Gravity Epistemologia gravitației cuantice în buclă în contextul gravitației cuantice canonice -/- Valentin IONESCU Universal constants, vacuum energy and the growth of black holes over time in (...) the Cold Big Bang Model Constante universale, energia vidului și creșterea în timp a găurilor negre în Modelul Big Bangului Rece -/- ȘTIINȚE SOCIALE / SOCIAL SCIENCE -/- Nicolae SFETCU Challenges and Trends in Electronic Warfare – Asymmetric Warfare Provocări și tendințe în războiul electronic – Războiul asimetric -/- ȘTIINȚE FORMALE / FORMAL SCIENCE -/- Nicolae SFETCU Defending Against Cyber Attacks Through Machine Learning Apărarea împotriva atacurilor cibernetice prin învățarea automată -/- Dumitru MAZILU About some canonical and civil provisions regarding the current management of parish church assets Despre unele prevederi canonice și civile privind gestionarea actuala a bunurilor bisericești parohiale -/- Alina Mihaela FRĂTICĂ-DRAGOMIR (GUȘE) The Concept of Electronic Pensioner in Some Countries Versus Romania Conceptul de pensionar electronic în unele țări versus România -/- FILOSOFIE / PHILOSOPHY -/- Tănase TIBERIU, Ovidiu BOUREANU Intelligence as a Field of Knowledge Intelligence–ul ca domeniu al cunoașterii -/- ISSN 2821-8086 ISSN-L 2821-8086, DOI: 10.58679/CS58929. (shrink)

A translation and analysis of a short ethical treatise written in Tibet in the late 18th or early 19th century. The Khache Phalu includes references to both Buddhist and Islamic thought in providing ethical and spiritual advice. The analysis gives an overview of the secondary literature in both Tibetan and English that is accessible to non-specialists and defends the claim that many passages are deliberately ambiguous. The translation was done with Tenzin Norbu Nangsal and also includes the full Tibetan text.

Today, dramatically increasing economic inequality, imminent climatological calamity, and a global pandemic now place the timeless debate over capitalism into stark relief. Though many seek to pin the blame on capitalism’s excesses, they would do well to recall the historical record of socialism’s deficiencies, namely, stifling innovation, lumbering inefficiency, and stagnation. Fortunately, our moral psychology affords a middle way between these two extremes. For while economic incentives have a tendency to let our civic and prosocial impulses atrophy from disuse, these (...) can also be rekindled when we are faced with highly compelling reasons to think and act for the greater good of all concerned. The coronavirus pandemic now unfolding might well offer us an opportunity to instill a culture of heightened moral self-awareness spurring a more virtuous form of capitalism. (shrink)

The Orthodox liturgy is a religious phenomenon that can be analyzed phenomenologically and theologically alike, given the emphasis that both phenomenology and Orthodox theology place on experience. By proposing the Kingdom of God instead of the natural world without being able to annihilate the latter in the name of the former, the liturgy seeks divine-human communion. Through the dialogue of prayer, through symbolic and iconic openings, as well as through apophatic theology, the liturgy emphasizes the horizon of mystery as a (...) horizon essential to the way man positions himself before God. The present text attempts to demonstrate that apophaticism, understood as an experience of the mysterious presence of God, is one of the crucial dimensions of the Orthodox liturgy; and that this apophatic presence of God reveals a way of thinking which does not become onto-theology, not even when using concepts borrowed from metaphysics. The overcoming of onto-theology is achieved here not by abandoning concepts such as “being” and “cause” but by placing the language game in the field of prayer and apophatic theology. (shrink)

This paper challenges the assumption that to consider the subjective interests of others is to take on a burden that constrains our personal freedom. The nature of compassion will be examined as a disposition to have a certain subjective insight into a given social atmosphere. The inquiry will develop by showing the role that this emotive quality plays in freeing the will from perceptive constraints. The discussion will take place within the context of both Analytic and Buddhist philosophies of moral (...) psychology in order to show that together they provide a coherent groundwork in support of the thesis at hand. (shrink)

The claim that the observation of a violation of a Bell inequality leads to an alleged alternative between nonlocality and non-realism is annoying because of the vagueness of the second term.

Revista Cunoașterea Științifică este o publicație trimestrială din domeniile științei și filosofiei, și domenii conexe de studiu și practică. -/- Cuprins: -/- EDITORIAL Știință sau pseudoștiință?, de Nicolae Sfetcu -/- ȘTIINȚE NATURALE Problems with String Theory in Quantum Gravity, de Nicolae Sfetcu -/- ȘTIINȚE SOCIALE The Adventures of Pinocchio – Education, de Nicolae Sfetcu Conceptele de putere și emergență, de Alexandru Cristian Câteva opinii privind etnogeneza românilor (1), de Dan D. Farcaș Sancțiunile internaționale, măsură suprastatală de coerciție, de Oana Denisa (...) Pătrașcu Persoanele adulte fără adăpost și importanța serviciilor sociale în procesul de reintegrare în comunitate și societate, de Bianca-Daniela Parepeanu Puncte de vedere asupra proiectului de democratizare a Orientului Mijlociu Extins, de Tiberiu Tănase -/- ȘTIINȚE FORMALE Măsurarea formei populației pentru înțelegerea tendințelor demografice, de Nicolae Sfetcu -/- FILOSOFIE Philosophy of Emotional Intelligence, de Nicolae Sfetcu -/- ISSN 2821-8086 ISSN-L 2821-8086, DOI: 10.58679/CS25335. (shrink)

Recent work in neuroimaging suggests that some patients diagnosed as being in the persistent vegetative state are actually conscious. In this paper, we critically examine this new evidence. We argue that though it remains open to alternative interpretations, it strongly suggests the presence of consciousness in some patients. However, we argue that its ethical significance is less than many people seem to think. There are several different kinds of consciousness, and though all kinds of consciousness have some ethical significance, different (...) kinds underwrite different kinds of moral value. Demonstrating that patients have phenomenal consciousness — conscious states with some kind of qualitative feel to them — shows that they are moral patients, whose welfare must be taken into consideration. But only if they are subjects of a sophisticated kind of access consciousness — where access consciousness entails global availability of information to cognitive systems — are they persons, in the technical sense of the word employed by philosophers. In this sense, being a person is having the full moral status of ordinary human beings. We call for further research which might settle whether patients who manifest signs of consciousness possess the sophisticated kind of access consciousness required for personhood. (shrink)

Numerous high-profile ethics scandals, rising inequality, and the detrimental effects of climate change dramatically underscore the need for business schools to instill a commitment to social purpose in their students. At the same time, the rising financial burden of education, increasing competition in the education space, and overreliance on graduates’ financial success as the accepted metric of quality have reinforced an instrumentalist climate. These conflicting aims between social and financial purpose have created an existential crisis for business education. To resolve (...) this impasse, we draw on the concept of moral self-awareness to offer a system-theoretical strategy for crowding-in a culture of ethics within business schools. We argue that to do so, business schools will need to (1) reframe the purpose of business, (2) reframe the meaning of professional success, and (3) reframe the ethos of business education itself. (shrink)

What is the appropriate legal response to terrorist threats? This question is discussed by politician Tony McWalter, The Philosophers' Magazine editor Julian Baggini, and philosophers Catherine Audard, Saladin Meckled-Garcia, and Alex Voorhoeve.

Anti-realism is plagued by Fitch’s paradox: the remarkable result that if one accepts that all truths are knowable, minimal assumptions about the nature of knowledge entail that every truth is known. Dorothy Edgington suggests to address this problem by understanding p is knowable to be a counterfactual claim, but her proposal must contend with a forceful objection by Timothy Williamson. I revisit Edgington’s basic idea and find that Williamson’s objection is obviated by a refined understanding of counterfactual knowability that is (...) grounded in possible courses of inquiry. I arrive at a precise definition of knowability that is not just a technical avoidance of paradox, but is metaphysically sound and does justice to the anti-realist idea. (shrink)

This paper demonstrates the central role of the Socratic elenchus in the Sophist. In the first part, I defend the position that the Stranger describes the Socratic elenchus in the sixth division of the Sophist. In the second part, I show that the Socratic elenchus is actually used when the Stranger scrutinizes the accounts of being put forward by his predecessors. In the final part, I explain the function of the Socratic elenchus in the argument of the dialogue. By contrast (...) with standard scholarly interpretations, this way of reading the text provides all the puzzles about being (241c4–251a4) with a definite function in the dialogue. It also reveals that Plato’s methodology includes a plurality of method and is more continuous than what is often believed. (shrink)

Most physics theories are deterministic, with the notable exception of quantum mechanics which, however, comes plagued by the so-called measurement problem. This state of affairs might well be due to the inability of standard mathematics to “speak” of indeterminism, its inability to present us a worldview in which new information is created as time passes. In such a case, scientific determinism would only be an illusion due to the timeless mathematical language scientists use. To investigate this possibility it is necessary (...) to develop an alternative mathematical language that is both powerful enough to allow scientists to compute predictions and compatible with indeterminism and the passage of time. We suggest that intuitionistic mathematics provides such a language and we illustrate it in simple terms. (shrink)

A survey of the similarities and differences between BFO and DOLCE, and of the mutual interactions between Nicola Guarino and Barry Smith.

This article defends a relational account of personhood. I argue that the structure of personhood consists of dyadic relations between persons who can wrong or be wronged by one another, even if some of them lack moral competence. I draw on recent work on directed duties to outline the structure of moral communities of persons. The upshot is that we can construct an inclusive theory of personhood that can accommodate nonhuman persons based on shared community membership. I argue that, once (...) we unpack the internal relation between directed duties, moral status, and flourishing, relations can ground personhood and include nonhuman animals. (shrink)

This paper describes Wittgenstein's pre-theoretical transcendentalist conception of ethics and the challenge it presents for the kind of global cosmopolitan perspective required of any multinational social responsibility strategy. It is argued that this challenge can be overcome through establishing a sense of solidarity with all stakeholders via a corporate social compact rooted in what Wittgenstein refers to as spontaneous agreement and sympathy. Contemporary examples of successful strategies are provided.

The ontological nature of works of music has been a particularly lively area of philosophical debate during the past few years. This paper serves to introduce the reader to some of the most fertile and interesting issues. Starting by distinguishing three questions – the categorial question, the individuation question, and the persistence question – the article goes on to focus on the first: the question of which ontological category musical works fall under. The paper ends by introducing, and briefly considering, (...) meta-ontological questions in the ontology of music. (shrink)

There is growing concern that a global economic system fueled predominately by financial incentives may not maximize human flourishing and social welfare externalities. If so, this presents a challenge of how to get economic actors to adopt a more virtuous motivational mindset. Relying on historical, psychological, and philosophical research, we show how such a mindset can be instilled. First, we demonstrate that historically, financial self-interest has never in fact been the only guiding motive behind free markets, but that markets themselves (...) are representations of our individual and collective moral identities. Building on this understanding, we review the research on how economic incentives crowd out virtue-oriented concerns. We then introduce the concept of moral self-awareness (MSA), an evolving mindset informed by reflection on moral identity, namely what one’s actions say about oneself given the impacts on others or society that one’s action may effect. MSA comprises three fundamental aspects of virtue-oriented reasoning: pride, shame, and guilt. Finally, we offer a four-stage model anchored in systems theory, yielding ever more refined motivating strategies for maximizing human flourishing and social welfare externalities. (shrink)

Revista Intelligence Info este o publicație trimestrială din domeniile intelligence, geopolitică și securitate, și domenii conexe de studiu și practică. -/- ISSN 2821-8159 ISSN-L 2821-8159, DOI: 10.58679/II78699.

Revista IT & C este o publicație trimestrială din domeniile tehnologiei informației și comunicații, și domenii conexe de studiu și practică. -/- Cuprins: -/- EDITORIAL Cu sau fără Internet?, de Nicolae Sfetcu Supremația tehnologiilor IT&C, de Nicolae Sfetcu -/- TEHNOLOGIA INFORMAȚIEI Tehnologia blockchain, de Nicolae Sfetcu Ciclul de viață al inteligenței artificiale, de Nicolae Sfetcu -/- TELECOMUNICAȚII Rețelele de comunicații 5G, de Nicolae Sfetcu Proiectarea și arhitectura rețelelor de comunicații 5G, de Nicolae Sfetcu -/- INTERNET Megadatele (Big Data) pe Internet, (...) de Nicolae Sfetcu Cum funcționează Internetul, de Michael Mendez -/- SOFTWARE Deschideți / Creați o imagine în Adobe Photoshop, de Nicolae Sfetcu Excel: Comenzi rapide și formatare de bază, de Nicolae Sfetcu -/- PROGRAMARE Utilizarea limbajului de programare R în știința datelor cu RStudio, de Rafael A. Irizarry Tipuri de date atomice în Python, de Stephen Davies -/- DEZVOLTARE WEB Servere web, de Michael Mendez Variabile în dezvoltarea WordPress, de Nicolae Sfetcu -/- SECURITATE CIBERNETICĂ Securitatea informațiilor în lucrul cu megadate pe Internet, de Nicolae Sfetcu Securitatea Big Data: Amenințări, de Nicolae Sfetcu -/- AFACERI ONLINE Proiectarea și modelarea tehnologiei blockchain – Bitcoin, de Nicolae Sfetcu Marketing de conţinut, de Nicolae Sfetcu -/- MEDIA Analitica rețelelor sociale, de Nicolae Sfetcu Cercetare și aplicații în rețelele sociale, de Bogdan Batrinca și Philip C Treleaven -/- ISSN 2971 – 9097 ISSN-L 2821 – 8469, DOI: 10.58679/IT89910. (shrink)

This paper presents a novel account of focal stress and pitch contour in English dialogue. We argue that one should analyse and treat focus and pitch contour jointly, since (i) some pragmatic interpretations vary with contour (e.g., whether an utterance accepts or rejects; or whether it implicates a positive or negative answer); and (ii) there are utterances with identical prosodic focus that in the same context are infelicitous with one contour, but felicitous with another. We offer an account of two (...) distinct pitch contours that predicts the correct felicity judgements and implicatures, outclassing other models in empirical coverage or formality. Prosodic focus triggers a presupposition, where what is presupposed and how the presupposition is resolved depends on prosodic contour. If resolving the presupposition entails the proffered content, then the proffered content is uninteresting and hence the utterance is in-felicitous. Otherwise, resolving the presupposition may lead to an implicature. We regiment this account in SDRT. (shrink)

Knowing someone personally centrally involves engaging in various patterns of affective response. Inasmuch as humans can know God personally, this basic insight about the relationship between personal knowledge and affective response also applies to God: knowing God involves responding to him, and to the world, in various affectively toned ways. In light of this insight, I explore how one particular practice might contribute to human knowledge of God: namely, engaging with sacred music – in particular, sacred music in the Western, (...) classical tradition. In investigating this topic, I tackle an issue at the interface between the philosophy of religion and aesthetics: sacred music’s capacity to arouse religious emotions. I use as a springboard Peter Kivy’s view that ‘music alone’ can only arouse emotions about itself. This view, I argue, has a counterintuitive consequence: the music in sacred works would play no part in arousing emotions with religious objects. In contrast, I develop an account of how music combines with religious factors to arouse religious emotions. I then draw out two consequences for how music can facilitate understanding between religious and non-religious outlooks. The upshot of all this, I suggest, is that by expanding the listener’s religious-emotional landscape, sacred music can enrich her knowledge of God – and that this is possible whether or not the listener subscribes propositionally to God’s reality or to any other religious doctrines. (shrink)

The requirements of rationality are fundamental in practical and theoretical philosophy. Nonetheless, there exists no correct account of what constitutes rational requirements. This paper attempts to provide a correct constitutive account of ‘rationality requires’. I argue that rational requirements are grounded in ‘necessary explanations of subjective incoherence’, as I shall put it. Rationality requires of you to X if and only if your rational capacities, in conjunction with the fact that you not-X, explain necessarily why you have a non-maximal degree (...) of subjective coherence. (shrink)